- POST15
- 1 de set. de 2012
- 4 min de leitura
Vídeo ilustrativo retirado do youtube
Lavar o rosto com agua morna abre os poros para a limpeza, a limpeza mais profunda e o tratamento. Esta rotina deve ser utilizada ao acordar e ao se deitar. Usar a espuma do sabonete de glicerina ou um apropriado para rosto. Em caso de pele com acne, um esfoliante evita a formação de cravos que causam a acne, conclui uma simples lavagem. Para aprofundar a limpeza, o uso de uma loção tônica ou loção adstringente, adequada ao seu tipo de pele, a prepara para a hidratação ou tratamento.
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Duas vezes por semana o rosto deve ser esfoliado para evitar a permanência de cravos que podem causar acnes. Usando seu sabonete de costume, com uma bucha natural para o rosto, em movimentos leves e circulares, de dentro para fora, massageando durante uns cinco minutos. A esfoliação do corpo também requer atenção e aplicada com bucha natural ou até com uma mistura caseira de óleo de amêndoa e fubá ou aveia massageando dos pés ao pescoço enxaguando com agua fria umas duas vezes na semana garantem uma pele mais saudável e sedosa.
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Para se retirar a make (que é obrigatório após o uso) use um produto próprio para a limpeza na região dos olhos nos olhos e leite de limpeza ou demaquilantes, apropriados a sua pele e para o rosto, no resto do rosto. Não esqueça de finalizar a limpeza com uma loção tônica ou adstringente.
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Após o ritual da limpeza da manha e da noite, faça a hidratação da pele do rosto e do corpo com um creme hidratante ou caso seja necessário algum tratamento específico, orientado pelo dermatologista que pode ser um creme para clarear a pele, (estritamente proibido sair ao sol quando tiver usando), um para eliminar a acne ou um para correções anti-idade. Em caso de saír de casa, usar um protetor solar para o rosto e um outro para outras partes do corpo. Em caso de rosto com acne utilize um protetor específico para acne. Eles farão a proteção contra os raios UVA e a poluição e por consequência auxiliando o tratamento.
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A ida a uma especialista para uma limpeza de pele, para uma drenagem linfática para o rosto e corpo, de duas a três vezes ao mês, garantem uma manutenção preventiva. Essas limpezas de pele não devem ser feitas em período pré-menstrual e sua taxa hormonal causadora de acnes. A acne são inflamações e não devem ser espremidas o que deve ser espremido na limpeza de pele são os cravos que normalmente se inflamam quando sobrecarregados.
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A hidratação do rosto também pode ser feita através de máscaras para o rosto. As máscaras com produtos naturais e feitas em casa não possuem contra indicação. Para uma limpeza de pele leve feita em casa: algumas gazes com aveia em forma de trouxinha molhadas em água morna e passadas pelo rosto, pescoço e colo durante uns cinco minutos, retiram muito das impurezas profundas, enxague logo após. A seguir na hidratação: Mel puro massageado em movimentos circulares de dentro para fora durante uns cinco minutos e enxague com água fria, fecham os poros impedindo que a sujeira retorne. Finalizando assim um tratamento completo e caseiro.
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Se for o caso de uma máscara rejuvenescedora, misture uma clara de ovo à cinco morangos já triturados e massageie com os movimentos circulares no rosto, pescoço e colo, (menos nas pálpebras), por dez minutos enxaguando com água fria. Para uma pele oleosa use somente clara em neve. Existem diversas máscaras caseiras mas é bom averiguar se há autorização médica referente aos componentes da receita.
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Com a ajuda do seu creme para o corpo você mesma pode estar drenando linfaticamente sua retenção de liquido e toxinas existentes na camada embaixo da pele. A massagem deve ser feita sempre em direção ascendente e de dentro para fora. Panturrilha, coxas, bumbum e cintura podem receber esta drenagem que é preciso pressionar continuamente com os dedos alisando e puxando com pressão moderada, para atingir a camada abaixo da pele, repetitivas vezes. Este procedimento auxilia mas tem melhor resultado feito por profissionais.
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O suco de mamão espremido, quase verde, passado no rosto auxilia na remoção de manchas feitas pelo sol e cicatrizam marcas de acnes. Assim como uma mistura em proporção igual de bicarbonato de sódio e óleo de amêndoa doce passado nos cotovelos e joelhos os ajuda a clareá-los.
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Se a área áspera do bumbum e culote a está incomodando uma mistura de ½ xic. de abacaxi triturado, 1 col. sopa de aveia e 2 col. de chá de óleo de Calenda, massageados por dez minutos e logo após enxaguar, tornará a área mais uniforme gradativamente.
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A região dos olhos possui uma pele mais fina e seca que a do rosto e claro que do corpo. Além do creme de tratamento indicado pelo dermatologista e adequado ao seu tipo de pele, compressas ajudam muito a mascarar e suavizar bolsas e pálpebras inchadas. Chá de camomila, leite, rodela de pepino, de batata e maçã geladas são auxiliadoras.
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Para as rugas e marcas de expressão os cremes mais indicados são os com FPS - Fator de Proteção Solar, estimuladores de colágeno ou antioxidantes. Corretivos com fator de proteção ou já com algum tipo de tratamento completam. Para as olheiras, cremes com ação clareadora à base de vitamina C, ácido Kójico, ácido Fitico, Arbutin e Hidroquinona tratam o escurecimento.
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As mãos exigem uma hidratação mais intensiva assim como cotovelos e joelhos, partes mais ásperas. Os cremes que possuem FPS e proteção UVA e UVB, a utilização de removedor de esmalte ao invés de acetona, a não retirada sempre da cutícula proteção natural da unha, e deixar a unha uns dias sem esmalta-la, nem por base, para que respire são atitudes que tratam e previnem até doença.
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- 22 de ago. de 2012
- 3 min de leitura

O muro de Berlim foi erguido em 1961, confirmando em tijolos o ameaçador impacto do comunismo sobre o mundo acidental. De repente, tudo era libertação e revolução, e a juventude rejeitava o sistema. Os jovens tornaram-se decisivos para o comercio e a indústria – a aprovação dos pais perdeu a prioridade que um dia teve. Nada separava mais os inovadores dos caretas do que a arte psicodélica.
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O moderno e o antigo eram igualmente importantes para a moda e o estilo de vida nessa época. Nova York logo seguiu o exemplo, Paris tornou-se hipermoderna a o prêt-à-porter italiano quase se igualou à alta moda. Londres, o coração do Youthquake (apelido para a agitação provocada pelos jovens), tremia. Enquanto isso, nos EUA ameaçada pelo recrutamento, a geração contracultural abraçava o amor, a integração racial e o jeans pintado à mão.
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Twiggy - Lesley Hornby, personificou a geração Youthquake. Com cerca de 1,65m, aspecto magricela e desajeitado, Twiggy nunca sonhara em ser modelo, mas seu corpo assexuado e pernas compridas formavam a perfeita silhueta subversiva. O período de paz e amor livre, perdurou além do festival de Woodstock em 1969.
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Nos anos 1970, o momento Glitter e Glam fornecia uma produção de extremos,”sem restrições nem regras”. As fronteiras da alta-costura internacional se alargaram conforme costureiros promoviam desfiles em outros países. A moda underground tornara-se praticamente dominante, com uma influência primordial do clubwear. E a retromania trazia consigo o romantismo que estava no ar. A fascinação de então pelo mundo dos coquetéis dos anos 1930, e deu-lhe uma pitada de anos 1920 e um quê da maluquice dos anos 1940.

Yves Saint Laurent e Jean-Paul Gaultier
Já nos anos de 1980, o estilo da rua e a moda não convergiam apenas, sobrepunham-se, subdividindo-se em subculturas e coexistindo. Após a súbita morte de Christian Dior, em 1957, Yves Saint Laurent assumiu o manto de costureiro-chefe da Maison Dior e sua primeira coleção para a casa foi aclamada. As façanhas históricas do “Rei Sol da Moda” o consagraria e sua reputação o precedeu como homem que havia instigado o prêt-à-porter parasiense como uma alternativa viável à alta-costura. Em 1983, Diana Vreeland homenageou Saint Laurent com a primeira retrospectiva monográfica já realizada para um costureiro vivo no Costume Institute do Metropolitan Museum of Art de Nova York.
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O tempo pareceu andar mais depressa no final do século XX. O progresso tecnológico e a melhoria das comunicações facilitaram trocas instantâneas e desenvolvimento constante. A moda sempre foi um equilíbrio de inovação e reinterpretação, mas, nos anos 1990, o futurismo pós-modernista competia com a reavaliação do vestuário de décadas anteriores.
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Um grupo de modelos foi promovido por suas agências como personalidades e remunerado com valores nunca imaginados. O fenômenos centrou-se em torno de Christy Turlington, Linda Evangelista, Cindy Crawford, Karen Mulder, Elaine Irwin, Niki Taylor, Yasmeen Ghauri, Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Tatjana Patitz . As supermodelos eram uma presença esperada nas coleções de alta-costura, em que se considerava necessário que as roupas mais caras do mundo fossem mostradas pelas modelos mais caras.
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O consumismo exagerado começou a despertar uma reação que surgiu quando designers passaram a misturar vintage, roupa de rua e influências musicais. Alguns designers reagiram à rejeição da ostentação com uma extensão de seus próprios valores na direção de um purismo depurado. A mensagem não consumista com suas alusões ao espiritualismo e a questões verdes, profetizava a postura antimoda que deveria se infiltrar na indústria durante a década seguinte.
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O estilo característico de Jean-Paul Gaultier, apelidado o “enfant terrible” da moda francesa, desenvolveu-se nos anos 1980, quando ele misturou influências da rua com uma modernidade de vanguarda, firme e atrevida. A sexualidade ambígua foi uma presença constante em sua passarela ao longo das décadas de 1980 e 1990. Foi o primeiro costureiro a mostrar roupas para ambos os sexos em suas apresentações. Graças ao sucesso de seu desenho para a alta-costura, em 2003 foi tema de uma exposição retrospectiva no Victoria & Albert Museum, em Londres.
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No final do século XX, a fixação de marcar tornou-se um exercício de extrema importância na moda. A “logomania”, como passou a ser chamada, acelerou-se. Usar o logotipo para reafirmar o status da marca foi em parte resultado de uma onda de aquisições e fusões na indústria de roupas de luxo.
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Os anos 2000, fez do materialismo uma escolha do estilo de vida pela mulher independente e moderna, retratando a moda como o único campo que reunia os elementos da sexualidade liberada e do rápido modo de vida urbano. Nos últimos cinquenta anos, o futurismo na moda existiu lado a lado com um olhar para o passado. Foi esta mistura que contribuiu para a criatividade – o reconhecimento do valor das coisas passadas e o desejo de seguir em frente.
Texto baseado no livro Cronologia da Moda de NJ Stevenson

Christy Turlington, Linda Evangelista, Cindy Crawford, Karen Mulder, Elaine Irwin, Niki Taylor, Yasmeen Ghauri, Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Tatjana Patitz
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- 19 de ago. de 2012
- 3 min de leitura

Formadores de opinião que criavam conceitos
A aurora da libertação da mulher de seu status de “bem móvel” pode ser percebida nos conjuntos masculinos de Tweed adotados pelas mulheres de classe media que tinham começado a ganhar o seu sustento. Baseado nas linhas de alfaiataria masculina, para o lazer, o Paletó de Tweed, saia em forma de sino e blusa com colarinho e gravata, tudo com um boater, um chapéu de palha dura, caiu no agrado das mais confiantes e esportistas.
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Ao longo do século XX, a moda passou a selecionar as melhores influencias da arte, da musica, do cinema e dos acontecimentos gerais. Casas de alta-costura, maisons e ateliês alcançaram maior destaque e produções em massa propagaram ainda mais a moda que agora se adequara a todos os bolsos. Com o “boom econômico”, o consumismo e o lazer, após a austeridade do tempo de guerra, as roupas esportistas foram significativas na reforma do vestuário feminino.
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Mas sem Paul Poiret, a historia da moda deste século não teria sido a mesma. Em 1896 ele passou a trabalhar na Maison Doucet e depois para Worth. Suas ideias modernas eram ousadas demais para tal clientela e, em 1904, o jovem artista fundou sua própria grife. Os modelos inovadores de Poiret, o “iconoclasta”, contribuíram para o estado de espírito da moda da época. O uso audacioso por Poiret da cor e a técnica de impressão “pochoir” usada por ilustradores favoreceram ver o tecido como tela para o design de estamparia. O uso das artes decorativas como meio pôs moda, estilistas e pintores dialogando.
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No auge do período romântico, nos anos 1820, Gabrielle Bonheur Chanel, Coco Chanel, ficou conhecida por suas inovações e por sua arrogância. Em sua opinião, ela era moda. Os outros costureiros, ela os tolerava ou rejeitava. O que distinguia Chanel era o desestruturado, a roupa informal, o traje esportivo, mas a clareza do corte era tão perfeito que seus modelos eram o epítome do chique.
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De 1929 em diante, as coisas já não eram tão “excitantes” como na década anterior. Após o consumismo desenfreado, o colapso financeiro da época exigia interrupção do consumismo, os desenvolvimentos tecnológicos aceleravam as coisas.
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A história da moda teria sido muito diferente sem a austeridade imposta pela II guerra. Ela provocou uma reviravolta; a moda foi sitiada pela propaganda. A resposta da alta-costura à ocupação nazista revelou o quanto a moda é essencial para a identidade nacional francesa. Enquanto as indústrias britânica e americana participavam do esforço de guerra, as parisienses usavam a roupa como uma forma de desafio, recusando-se a se apresentarem como subjugadas. Se o guarda-roupa das mulheres de outros países sofria pesadas restrições, na França a criatividade florescia sob a opressão.
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O vestuário serviu até como um instrumento de subversão. Com a escassez da guerra, só havia tecido à vontade em Paris. Por conta da isenção do racionamento, desde que costurassem para clientes alemãs não lhes faltaria nada. Finda a guerra, sugeriu-se que os costureiros haviam criado seus modelos para fazer suas clientes alemãs parecerem ridículas.
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As coleções de Paris em 1947 anunciaram o que veio a ser conhecido como “a idade de ouro da alta-costura”. Esta indústria, que resistira bravamente à guerra; pode mais uma vez ressuscitar e recuperar o status de fonte nacional de orgulho e renda.
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A França não era a única nação decidida a usar a criação e produção de moda como meio de impulsionar a economia arruinada do pós-guerra. Sob as influências americana e italiana, as roupas tornaram-se pouco a pouco menos formais.
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O New Look de Christian Dior em 1947 restabeleceu Paris como capital da moda após a guerra. Seu legado foi uma compreensão inata da psicologia da moda. Apresentar ao público o novo, o quase inatingível – satisfazer o desejo de voltar a cobiçar algo – é o que sustenta a indústria da alta-costura, e foi por isso que o New Look de Dior fez história. Esta coleção o tornou conhecido no mundo inteiro e lhe valeu tantas críticas quanto elogios. A carreira de Dior terminou com sua morte prematura.
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Em 1953, Roger Vivier começou a trabalhar para Christian Dior. Se o New Look, com sua estrutura interna imperiosa, foi a revolução da moda que anunciou os anos 1950, o “stiletto” ou “salto agulha”, de Vivier, foi seu equivalente no reino dos calçados.
Texto baseado no livro Cronologia da Moda de NJ Stevenson
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