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  • Foto do escritor: Bárbara Areias
    Bárbara Areias
  • 1 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Utilizamos 100% das nossas capacidades cerebrais? Como sinônimo de atividade neuronal, sim. Mas como desempenho em tarefas, ou seja, uma capacidade que depende dos níveis atencionais, não.

Temos visto menos mentes brilhantes se destacando? 50% da inteligência é hereditária e há um declínio contínuo na pontuação de QI ao longo do tempo. Essa falta de gênios se dá porque quanto mais inteligente a pessoa é menos filhos ela tem.


Reuniões, projetos, esforços que dão em nada. Decisões erradas. Líderes políticos imbecis. Gente defendendo as maiores asneiras, e se orgulhando disso. De uns tempos para cá, parece que o mundo está mergulhando na burrice.


Crabtree é um radical. Ele acha que a capacidade cognitiva pura, ou seja, o poder que temos de enfrentar um problema desconhecido e superá-lo, atingiu o ápice há milhares de anos e de lá para cá só caiu – isso teria sido mascarado pela evolução tecnológica, em que as inovações são realizadas por enormes grupos de pessoas, não gênios solitários. Outros pesquisadores, como Michael Woodley, endossam essa tese: dizem que o auge da inteligência individual ocorreu a cerca de cem anos.


Se prestamos menos atenção às coisas, elas obrigatoriamente têm de ser mais simples. E esse efeito se manifesta nos campos mais distintos, da música, arte, arquitetura até aos pronunciamentos políticos.


Isso não significa que os músicos sejam incompetentes e os políticos sejam burros. Eles estão sendo pragmáticos, e adaptando suas mensagens ao que seu público consegue entender – e, principalmente, está disposto a ouvir.


Os psicólogos chamam de “viés de confirmação”: a tendência que a mente humana tem de abraçar informações que apoiam suas crenças, e rejeitar dados que as contradizem - a primeira opinião que formamos sobre uma coisa é muito difícil de derrubar – mesmo com dados concretos.


Somos programados para não mudar de opinião. Mesmo que isso signifique acreditar em coisas que não são verdade.


Quanto mais ignorante você é sobre um tema, mais tende a acreditar que o domina. No tempo das savanas, isso podia até ser bom. “A curto prazo, dá mais autoconfiança”, afirma Dunning. Agora aplique essa lógica ao mundo de hoje, e o resultado será o mar de conflitos que tomou conta do dia a dia. A era da cizânia – e da burrice.

Graças à neuroplasticidade, processo que consiste na capacidade de formamos novas sinapses e fortalecermos as já existentes, o que aumenta a velocidade da transmissão elétrica entre os neurônios e a rapidez na resolução dos problemas.


Pequenas ações para aumentar ainda mais sua inteligência:

  1. Não confie na memória, registre. ...

  2. Liste metas diárias cumpridas. ...

  3. Exercite seu cérebro com jogos. ...

  4. Cerque-se de pessoas inteligentes. ...

  5. Leia. ...

  6. Passe adiante o que aprendeu.

  7. Saia da rotina e realize coisas novas. …

  8. Fale outras línguas. …

  9. Pratique atividade física e descanse com qualidade. …

  10. Coma alimentos certos.

Essa é uma mudança microscópica e biomolecular que ocorre no cérebro, mas que pode ser percebida na prática, pois a pessoa vê seu desempenho melhorar proporcionalmente ao tempo gasto e à dedicação a estas ações.



POST129

 
 
 
  • Foto do escritor: Bárbara Areias
    Bárbara Areias
  • 21 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de fev. de 2022


Como regra geral, se você espera ter ALGUM resultado com a musculação, você precisa treinar pelo menos 3 vezes por semana. Isso significa 12 treinos por mês em média.


Não treinar em algumas situações como ficar doente, se lesionar ou por sentir que está ultrapassando seu limite de recuperação (e precisa de mais um dia de descanso), poderão fazer você ficar melhor de forma direta e indireta, melhorando seus resultados no longo prazo.


Para os que treinam em excesso, fazer um de-load (ou de-load week) significa diminuir estrategicamente o ritmo do treino ou parar completamente de treinar com o objetivo de amplificar a recuperação e anabolismo para voltar ainda melhor do que antes.


Para essas pessoas, somente a ideia de “tirar pé do acelerador” ao treinar mais leve e deixar o corpo se recuperar de vez em quando é algo que passa a impressão de falta de disciplina e perda de tempo valioso que poderia estar sendo usado para gerar ainda mais ganhos.


Quando você começar a sentir perda de vontade de treinar, estagnação no progresso e cargas, dores constantes nas articulações e por ai vai, mesmo com dieta correta, então está na hora de incorporar o de-load. O treino pode continuar, mas uma redução de no mínimo 20% no volume durante uma semana já o fará bem.


Mas se você não treina quando está desanimado (mesmo que esporadicamente), pode ter certeza, absoluta, que há um ciclo vicioso aqui que quando visto num espectro mais amplo causará impacto negativo nos seus resultados.


Ninguém fica animado e com vontade de treinar 100% do tempo. É normal se sentir assim e não significa que você necessariamente deva faltar. O mesmo vale para uma infinidade de outros motivos semelhantes.


Então, aqui vai umas dicas para driblar essa falta de vontade de malhar:


. Inclua o treino na sua rotina diária. Uma série de musculação 3 X na semana e nos outros dias um aeróbico.


. Convide um amigo se você precisa de uma motivação de terceiros ou treine sozinho se uma conversa te tira o foco.


. Vista logo cedo um conjunto de ginástica para ajudar a impulsionar a prática dos exercícios.


. Treine logo pela manhã, quando nossa energia é maior.


. Saia de casa nem que seja para fazer só o aeróbico. Normalmente, depois que já começamos, fica mais fácil continuar.


. Estabeleça metas e desafie-se a seguir o treino à risca, como enrijecer o bumbum para exibi-lo com mais confiança na ida a praia no próximo verão.


. Música é uma ótima forma de se animar para o treino. Escolha sua playlist favorita e nada de música calma nessa hora.


. Preze pela sua disposição, “Dormir cedo para ter disposição no dia seguinte” e seguir uma alimentação balanceada para não faltar energia durante os treinos.


. Faça anotações de seu progresso, meça suas circunferências e tire uma foto pós treino. São ótimas formas de se manter animado para treinar e motiva-la para o próximo dia.


E você, tem alguma dica para compartilhar e ajudar?


POST127

 
 
 


“Na Cúpula dos Povos havia grupos muito diferentes, vindos de realidades distintas – populações ribeirinhas, indígenas, campesinos, sem terra, educadores, estudantes – mas com muitas identificações – a mais visível é a luta pela manutenção dos seus costumes, das suas vidas, suas culturas”, diz Ana Barros, jornalista


Não somos todos iguais. Na condição de seres humanos, ainda que existamos também como seres coletivos, nossa individualidade é grande parte de nós, e se manifesta em diversos aspectos de nossa própria existência, de forma positiva ou negativa. Esse é um dos motivos pelo qual se busca tanto a igualdade.


O caso é que há mais a ser pensado do que apenas a busca da igualdade. Quando a desigualdade prejudica uma pessoa ou grupo, nem sempre a busca por igualdade cobre todas as necessidades do indivíduo.


É comum, em situações de opressão, buscarmos igualdade, afinal, o ser humano é dotado de dignidade e sempre busca conquistá-la ou mantê-la, libertando a si e aos seus da opressão. Infelizmente, é comum também que, quando conseguida a igualdade, com o acréscimo de poder, o quadro se inverta e o oprimido passe a oprimir.


Também é comum a distorção envolvendo a busca por igualdade. O que deveria ser a busca por uma equalização, muitas vezes é vista como busca por retribuição, gerando por si só a constante da desigualdade.


A igualdade consiste em tratar todas as pessoas como iguais, independentemente do quão diferentes sejam e somos diferentes, pois não nascemos iguais, não temos as mesmas oportunidades, não somos influenciados pelas mesmas coisas, tornando impossível querer que todos vivam em um mundo igual.


Pensamento visto como “esquerdista” ou “comunista”; ou qualquer uma dessas palavras cujos significados uma boa porcentagem das pessoas vê como modelo ideal ou justo para a sociedade: Todos são humanos, todos serão alimentados, porém às vezes um precisa de mais e outro de menos. Equilibrando isso, dando o excedente de um para o que necessita de um pouco mais, ambos ficam igualmente satisfeitos. E se não houver o bastante de alimento para todos? Nesse caso se divide o que tem de forma igual.


Pensamento visto como de “direita” ou “capitalista”; ou qualquer uma dessas palavras cujos significados a maioria das pessoas vê como modelo ideal ou justo para a sociedade: Somos filhos de Deus possuidores do livre arbítrio, escolhas diferentes nos proporcionam resultados diferentes. É comum que considere seus valores religiosos e tradicionais como fundamentais para a sociedade. E o costume de dar prioridade aos direitos individuais para depois atuar nos direitos coletivos. Entende que a sociedade será melhor organizada se os direitos individuais conquistados da forma correta forem respeitados. E que parte da responsabilidade deve ser de todos os cidadãos e não só dos governantes. É um posicionamento considerado mais conservador, do princípio que “quem planta, colhe”.


Muitos cientistas políticos acreditam que os conceitos de direita e esquerda já não são mais cabíveis em razão de existirem as variações entre os posicionamentos políticos atuais, que misturam ideologias tipicamente de esquerda com atitudes e interesses de direita.


Mas a prática ética não tem nada a ver com esquerda ou direita; comunismo ou capitalismo. Quem reduz isso a um “lado”, simplesmente não entendeu o sentido mais profundo da ética.


O equitativo é considerado o mais justo, não de acordo somente com a lei, e sim como uma correção da justiça legal que não deixará lacuna sociais – pois irá prever particularidades e diferenças não observadas pelo tratamento generalizado da lei. A partir disso, podemos compreender que o princípio da equidade exige o reconhecimento das desigualdades existentes entre os indivíduos para assegurar o tratamento desigual aos desiguais na busca da igualdade.


Para Aristóteles, o conceito de equidade está interligado ao conceito de justiça:

[…] qualidade que nos permite dizer que uma pessoa está predisposta a fazer, por sua própria escolha, aquilo que é justo, e, quando se trata de repartir alguma coisa entre si mesma e a outra pessoa, ou entre duas pessoas, está disposta a não dar demais a si mesma e muito pouco à outra pessoa do que é nocivo, e sim dar a cada pessoa o que é proporcionalmente igual, agindo de maneira idêntica em relação a duas outras pessoas. A justiça, por outro lado, está relacionada identicamente com o injusto, que é excesso e falta, contrário à proporcionalidade, do útil ou do nocivo. […] No ato injusto, ter muito pouco é ser tratado injustamente, e ter demais é agir injustamente (ARISTÓTELES, 1999, p. 101).


A igualdade e equidade, com suas sutis diferenças de entendimento, são princípios fundamentais para a construção de sociedades justas.


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