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Pescetarianismo, um início no Vegetarianismo - post 125

  • Foto do escritor: Bárbara Areias
    Bárbara Areias
  • 21 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

De acordo com o senso comum, o termo “vegetarianismo” trata-se simplesmente de uma “dieta isenta de carnes”. No entanto, o vegetarianismo acaba sendo utilizado para definir alguns tipos de regimes alimentares diferentes.


Por isso o termo “semivegetariano” é utilizado na literatura científica para definir pessoas que comem peixes e frutos do mar ou até carne em quantidades menores, que tecnicamente não são vegetarianos. Dentre algumas dietas semi-vegetarianas, podemos citar o Pescetarianismo (ou pescovegetarianismo, ou piscovegetarianismo): utiliza peixes e frutos do mar em sua alimentação, além dos alimentos de origem vegetal, mas não utiliza outros tipos de carnes.


O termo pescetarianismo ou pescetariano começou a ser utilizado no começo da década de 90 e é uma combinação entre a palavra “pesce” – que é peixe em italiano – e a palavra vegetarianismo ou vegetariano.


Diferente de outros tipos de vegetarianismo, ser adepto a uma dieta pescetariana é optar por uma alimentação menos restritiva, com uma grande variedade de alimentos marinhos, e todos os tipos de hortaliças, leguminosas, frutos, cereais, nozes, ovos e laticínios, que um bom cardápio vegetariano consegue oferecer.

Ela é a dieta ideal para os que desejam abrir mão do consumo de carne, e ainda não sabem como começar.


O grande benefício deste estilo de dieta é o consumo do ômega 3, uma vitamina ótima para o nosso corpo e mente. Mas ela não é a única fonte de benefícios para o corpo.

O salmão, por exemplo, é rico em magnésio, vitamina A, vitamina D, selênio, além da sua carne proporcionar muitas “gorduras boas”, e ter ação anti-inflamatória no organismo.


O pescetariano precisa carregar nas folhas verdes, feijões e legumes para obter quantidades adequadas de ferro.


Outro ponto de atenção é que é possível ficar entediado com a ingestão de peixes repetidamente todos os dias para obter proteína suficiente. Isso pode levar a aumentar a ingestão de carboidratos.


Se você está pensando em começar uma transição para o vegetarianismo, veja abaixo algumas dicas.


1. Faça a substituição certa dos alimentos

Um dos maiores erros de quem adere ao vegetarianismo é substituir a proteína animal por carboidratos e gorduras, como batatas, massas e queijo.


A proteína animal pode ser substituída por alimentos do grupo de feijões, como grão-de-bico, lentilha e ervilha, por exemplo. São alimentos com boas fontes de proteína, porém a refeição precisa ser balanceada e mista com outras fontes de proteína vegetal para que fique completa em todos os aminoácidos essenciais (que não produzimos).


2. Tenha consciência dos alimentos e vá aos poucos

Assim como em uma reeducação alimentar, a adaptação e os riscos de cair em recaídas são mais tranquilos quando a mudança é feita de forma gradativa e consciente.

Desta forma, para não sofrer com os impactos da mudança, comece reduzindo o consumo de carne aos poucos. Em suma, escolha alguns dias da semana para fazer a restrição e vá progredindo até retirar todo o consumo.

Aproveite aumentar o consumo de legumes, frutas, cereais e verduras em suas refeições.


3. Crie uma rede de apoio

Procure por amigos, pessoas conhecidas, organizações e grupos em redes sociais com adeptos ao vegetarianismo. Troque informações, experiências e busque apoio.

No momento da transição é muito importante ter pessoas que pensam como você, seja para tirar dúvidas, incentivar ou mesmo desabafar sobre os desafios da mudança.


Por último. Evite industrializados e planeje sua alimentação

Planejar sua alimentação. Prepare suas refeições, escolha os seus alimentos. É muito importante esse momento para ter consciência do que está ingerindo.

Assuma responsabilidade por suas escolhas.

E caso não tenha tempo para cozinhar, não tem problema. Faça suas refeições em restaurantes que ofereçam alimentos saudáveis ou se preferir, compre comida natural congelada.


Lembre-se de que apenas abandonar produtos à base de carne não significa que você está automaticamente se alimentando de maneira saudável. Não importa qual o plano escolhido, é preciso se manter concentrado em ingerir alimentos nutritivos e variados.


Mas atenção…

Os peixes podem conter muito mercúrio, substância tóxica para o organismo e que está associada a diversas doenças. Quanto maior o peixe selecionado, maior a chance dele ser um predador e acumular mais mercúrio no seu organismo. O consumo de mercúrio em excesso pode causar problemas neurológicos, como Alzheimer, Parkinson, depressão ansiedade e outros.

Peixes menores, que vivem menos ou de água fria contém menores quantidades desse metal pesado, evitando com que o pescetariano apresente problemas devido ao consumo de peixe. O consumo ideal é de 227 a 340 gramas por semana.

Além da saúde melhorada ao ponto de ser admirada fisicamente, se as pessoas diminuíssem o consumo de carne, comessem uma ou duas vezes na semana, já ajudaria bastante o meio ambiente. Neste 21/01 completo um ano que assumi a dieta pescetarianismo.


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