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Os níveis de colesterol devem estar sempre controlados - post 140

  • Foto do escritor: Bárbara Areias
    Bárbara Areias
  • 2 de set. de 2022
  • 7 min de leitura



O colesterol é uma substância naturalmente produzida pelo organismo.


A maior parte do colesterol presente em nosso sangue (75%) é produzida pelo fígado, e os restantes 25% vem dos alimentos que comemos.


O colesterol é essencial na fisiologia humana, pois é um reagente de partida para a síntese de hormônios, de ácidos biliares indispensáveis no processo digestivo, além de constituir e regular a fluidez das membranas celulares. O colesterol também é importante para o metabolismo das vitaminas solúveis em gorduras como as vitaminas A, D, E e K.


Apesar de o colesterol ter um papel central em muitos processos bioquímicos, ele é mais conhecido pela associação entre altos níveis de colesterol e doenças cardiovasculares, motivo da má reputação.


Altos níveis de LDL podem contribuir para o acúmulo de placas nas paredes das artérias, que levam ao estreitamento das mesmas e restringir o fluxo de sangue.


Se alguma dessas placas quebra e fica preso em um estreitamento da artéria, ele pode bloquear a artéria e cortar o fornecimento de sangue para o coração ou o cérebro, resultando em ataque cardíaco ou derrame.



Geralmente o colesterol alto é uma enfermidade silenciosa. Até surgir o primeiro sintoma cardiovascular. São sinais como formigamento das pernas e braços, dores no peito, perda de equilíbrio e inchaço das extremidades.


Confira 12 alimentos para baixar o colesterol ruim


1. Peixes


Os peixes, em sua maioria, contêm o ácido graxo ômega 3. Essa é uma gordura insaturada que reduz a quantidade de colesterol ruim no organismo e ajuda a regular a circulação de sangue.


Mas, para aproveitar o melhor que esse alimento oferece, ele deve ser feito sempre de forma saudável. Grelhado e assado são duas maneiras de conservar melhor os nutrientes do peixe, e evitar o risco de óleos e gorduras.


Além disso, espécies como o atum, o salmão e a truta são bastante ricos em ômega 3, sendo alimentos que reduzem o colesterol ruim com mais intensidade.


2. Aveia


A aveia, em suas várias formas — farinha, farelo e grãos — concentra uma fibra solúvel chamada betaglucana. Esse elemento ajuda a reduzir a quantidade de colesterol que o organismo absorve, tendo um efeito inibitório.


Ademais, essa fibra melhora a digestão, ajuda no controle glicêmico e dá maior sensação de saciedade. O que é perfeito para fazer dietas com outros alimentos para baixar o colesterol ruim.


Logo, incluir a aveia em pratos com frutas, vitaminas e mesmo em refeições salgadas — a exemplo de tortas assadas — é um bom jeito de diminuir o colesterol LDL.


3. Azeite


Esse alimento é um ótimo aliado no combate ao colesterol ruim, pois ele acumula o ácido oleico que ajuda a equilibrar as taxas de HDL e LDL. Causando um efeito benéfico em dobro.


Ainda, a redução da glicemia e a melhora da circulação sanguínea são outros benefícios do consumo frequente de azeite de oliva. Para conseguir diminuir o colesterol ruim com sucesso, consuma uma colher de chá de azeite por dia ou use em saladas com pouco sal.


4. Alcachofra


A alcachofra é uma flor colhida quando ainda não desabrochou, e pode ser consumida cozida, inclusive com azeite. Os benefícios desse alimento estão concentrados em suas fibras, que são resistentes às enzimas produzidas pelo corpo. Sendo essas que causam o colesterol LDL quando são processadas.


Além disso, as fibras da alcachofra também contribuem para diminuir o nível de triglicérides, combatendo o aumento de peso e a obesidade. Assim, esses são dois motivos que levam a diabetes, evitando esse problema também.


Para aproveitar o melhor dos nutrientes e do sabor da alcachofra, basta consumi-la cozida na água. É preciso retirar pedaço por pedaço, passá-los no azeite e comer a parte branca interna, a qual está a “carne” desse alimento que baixa o colesterol ruim.


5. Chocolate amargo


O chocolate amargo leva mais cacau, menos açúcar e leite na sua fabricação. Esse equilíbrio de ingredientes deixa o sabor do alimento com mais amargor, porém melhora sua qualidade e traz vários benefícios à saúde.


As principais substâncias que fazem com que o chocolate amargo seja um dos principais alimentos para baixar o colesterol ruim, são os flavonóides. Esses elementos ajudam a diminuir o colesterol LDL.


Se tiver dificuldades para consumir um chocolate amargo, experimentar primeiro as versões com 20% e 30% de cacau é um bom jeito de começar. Esses são tipos mais doces, que conservam mais qualidades para reduzir o colesterol ruim.


6. Laranja


Assim como o chocolate amargo, essa fruta cítrica também é rica em flavonóides, elementos fundamentais para reduzir o colesterol ruim.


Um dos estudos que confirmou esse efeito da laranja no organismo, foi feito pela Universidade de Viçosa, de Minas Gerais. Essa pesquisa mostrou que consumir quantidades frequentes da fruta diminui o colesterol LDL nos voluntários.


Assim, além dos flavonóides, a laranja é rica em nutrientes que reduzem a quantidade de colesterol absorvido pelo intestino. Logo, para aproveitar melhor as vantagens da laranja, consuma a fruta em pedaços, retirando sementes e casca.


7. Linhaça


A linhaça é uma semente riquíssima em ômega 3, a mesma substância encontrada nos peixes salmão, atum, entre outros. O que a torna um dos melhores alimentos para baixar o colesterol ruim.


Esse tipo de produto pode ser encontrado em casas de produtos naturais, ou misturado a outros alimentos, como barrinhas de cereal nos sabores de frutas.


Na versão in natura — a semente pura — a linhaça tem melhor efeito para reduzir o colesterol LDL. Para alcançá-lo, moer ou triturar a semente é ideal, pois sua casca se quebra e permite que todos os nutrientes do alimento sejam absorvidos pelo intestino.


A linhaça combina com bolos, tortas, sucos e vitaminas quando é triturada, facilitando o consumo e aproveitando todas as suas vantagens.


8. Vinho


O vinho, especialmente o tinto, contém boas quantidades de flavonóides que ajudam a regular os níveis de colesterol ruim e bom. O motivo do vinho tinto ser melhor nesse sentido, é que tais substâncias estão concentradas nas cascas, usadas do começo ao fim para fabricar esse tipo de bebida.


A quantidade ideal para ter as vantagens do vinho na diminuição do colesterol ruim, é ingerir de uma a, no máximo, duas doses por dia. Isso dá uma média de 200 a 250 ml da bebida, ou duas taças pela metade.


Preferir versões secas aos doces também é melhor nesse sentido, porque o vinho doce tende a gerar mais glicose que em excesso é ruim à saúde.


9. Soja


A soja é uma potente aliada para combater o colesterol ruim, sendo usada em produtos dos mais variados — de bebidas à alimentos salgados e doces.


Esse grão é processado, dificilmente encontrado na versão natural que é em grão. Então, para aproveitar o melhor que esse alimento pode oferecer, beber sucos e consumir os alimentos feitos à base dela, é ideal. Logo, produtos vegetarianos e veganos, como a carne e o queijo soja são exemplos de bons aliados, aumentando seus efeitos positivos para reduzir o colesterol ruim.


10. Canela


A especiaria usada em doces tradicionais como a canjica e o curau tem seu lado positivo no combate ao colesterol ruim.


Uma pesquisa da Universidade do Estado de Kansas, nos Estados Unidos, observou que pessoas que consumiam canela com certa frequência, tinham redução do colesterol LDL.


Desse modo, o estudo concluiu que as substâncias antioxidantes da canela colaboram para diminuir o colesterol ruim. Portanto, uma boa amostra de que usar a canela em pau, por exemplo, em chás, ajuda a prevenir o organismo dos riscos do colesterol LDL em excesso.


11. Abacate


Apesar do abacate ser altamente calórico, ele é rico em gorduras monoinsaturadas que são benéficas ao organismo. Porém, é preciso moderar o consumo dessa fruta para que, de fato, seus benefícios aconteçam no organismo.


As gorduras monoinsaturadas ajudam a diminuir o colesterol e a reduzir o triglicérides. Dessa maneira, atuando nessas duas formas, o abacate consegue ser uma fruta ideal para consumir em diversas refeições.


No café da manhã, o abacate pode ser consumido com um pouco de açúcar ou puro. No almoço ou jantar ele pode ser usado para saladas agridoces — que misturam o salgado com o doce, e que, nesse caso, é o açúcar natural da fruta.


Portanto, investir em alimentos para baixar o colesterol ruim, como o abacate, pode trazer bons resultados para a sua saúde a longo prazo.


12. Oleaginosas


Para finalizar, as oleaginosas são castanhas e nozes, como a castanha-do-pará, de caju, amêndoa, avelã e a própria noz. Essas pequenas concentram grandes quantidades de antioxidantes, elementos que ajudam no combate ao envelhecimento das células.


Assim, sua outra substância, a arginina, contribui para a circulação de sangue, reduzindo a quantidade de colesterol ruim. Também, elas têm ação de aumentar um pouco as taxas de colesterol HDL.


Ademais, para não errar no consumo das nozes, pois elas são muito calóricas, consuma apenas duas ou três por vez, em dias alternados. Dessa maneira, seu efeito será benéfico, sem o risco de aumentar a quantidade de gordura no corpo — que causaria o efeito contrário, aumentando o colesterol.



Além de consumir alimentos para baixar o colesterol ruim, é bom evitar outros tipos de comidas. Já que há uma série delas que faz essa taxa subir em pouco tempo.Por isso, modere o consumo de:


1- gordura trans

As gorduras trans são um tipo especial de gordura que, em vez de ser formado por ácidos graxos insaturados na configuração cis, contêm ácidos graxos insaturados na configuração trans. Esse tipo de gordura é pouco comum na natureza, mas é produzido a partir de gorduras vegetais para uso na indústria alimentícia.


2- gorduras saturadas

Mesmo utilizando óleo vegetal (canola ou soja) ou azeite, se um alimento for utilizado em elevadas temperaturas ele passa por reações químicas oferecendo perigo à saúde, se tornando um óleo saturado.



Gordura saturada x Gordura trans

Durante muitos anos pesquisadores consideraram a gordura saturada como grande vilã e responsável pelo aparecimento e agravamento de inúmeras doenças crônicas, principalmente as doenças cardiovasculares. Em contrapartida, a indústria alimentícia substituiu a gordura saturada pela gordura trans e a população começou a ingerir mais produtos industrializados. Anos depois, estudos observaram que o consumo da gordura trans era mais prejudicial à saúde do que a gordura saturada.


Gordura Saturada: está presente em alimentos de origem animal (carnes, leite, manteiga, creme de leite e queijos) e vegetais como coco, cacau e azeite de dendê.


A polpa de coco e o cacau são boas fontes por terem propriedades funcionais. Diferente do colesterol da dieta (gema de ovo, frutos do mar e etc), que tem absorção limitada pelo organismo, a absorção da gordura saturada da dieta não é limitada, por isso sua ingestão promove efeito mais intenso sobre a colesterolemia (presença de colesterol no sangue). Ocasionando aumento da concentração sanguínea de LDL-colesterol (colesterol ruim).


Gordura Trans: não são produzidas no organismo humano e resultam de processo natural de bio-hidrogenação ou de processo industrial de hidrogenação parcial ou total de óleos vegetais ou marinhos.


A principal fonte de gordura trans na dieta é a vegetal hidrogenada, utilizada industrialmente na produção de biscoitos, bolachas recheadas, empanados tipo nuggets, sorvetes cremosos, tortas e alimentos comercializados em restaurantes “fast-food”. Embora esses ácidos graxos sejam abundantes nas margarinas duras, representam apenas 10% do consumo de gorduras trans, sendo os alimentos industrializados a maior fonte.


O principal efeito metabólico dos ácidos graxos trans em relação às doenças cardiovasculares é elevação do colesterol total e a lipoproteína de baixa densidade (LDL-c o colesterol ruim). Esta gordura é mais prejudicial à saúde do que a gordura saturada por reduzir a lipoproteína de alta densidade (HDL-c o colesterol bom).


Observa-se também elevação dos triglicerídeos plasmáticos e prejuízo da sensibilidade à insulina (principalmente em indivíduos com resistência à insulina).


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