O Perder - POST 118
- Bárbara Areias
- 5 de set. de 2021
- 4 min de leitura

Todo mundo que um dia já perdeu alguma coisa achou a vida injusta por lhe privar daquilo ou daquela situação/ pessoa/ ou necessidade. E se pudermos mudar esse olhar e direcioná-lo poderemos descobrir o verdadeiro significado dentro de nós.
A primeira coisa que podemos aprender com uma situação dessas é: nós não podemos controlar tudo que acontece em nossas vidas!
Ninguém quer aceitar que está falido, que perdeu um grande amor ou o prestígio, que perdeu a saúde etc. Porém, a negação da realidade não é algo que auxilie muito no processo. Ninguém quer ter que lidar com situações difíceis e dolorosas. Porém, podemos, sim, ter domínio sobre nossa resposta àquilo que nos acontece.
São muitas as lições que podem ser tiradas em tempos como esse: humildade, reconhecimento das reais necessidades, compaixão, perseverança, autodomínio, força, fé, coragem, autoestima etc.
E por que é que este momento é um momento que carrega um enorme potencial em si? O que existe no nada?Absolutamente tudo em forma de energia potencial/ latente. Como o Universo foi criado? A princípio nada existia e, então, a partir de uma explosão, a energia de estado latente se tornou matéria.
Quando “perdemos tudo” nos assemelhamos ao Universo antes de sua existência, ou seja, puro potencial. Não nos apegamos mais às vergonhas, às máscaras, ao orgulho, e outros comportamentos baseados em nossas inseguranças e medos puramente egóicos. Quando “perdemos tudo” ficamos mais transparentes, mais próximos de nossa verdadeira identidade, enxergamos melhor quem somos e onde estamos no mundo. Quando atingimos o ponto zero, coisas magníficas podem nascer. E quando nascem e surgem coisas a partir do Nada, elas certamente têm uma força maior do que quando elas surgem de um estado de “copo cheio transbordante”. A energia gerada no estado “fundo do poço” é gigantesca e por isso, se usada corretamente, para fins construtivos e não destrutivos, ela é sim capaz de materializar os mais nobres feitos!
É só parar de reviver e tenha a certeza de que nem tudo está acabado, um novo universo pode surgir em sua vida, acredite!
Conte também com o auxílio de São Longuinho, o santo dos achados e perdidos, e com o poder de Santo Antônio, que é outra divindade que é conhecida por trazer de volta os objetos perdidos!
Apelo ao Negrinho do Pastoreio
Acenda um toco de vela branca sobre um pires. Reze 13 Glórias ao Pai e diga: "Negrinho do Pastoreio, anjo bom dos pampas! Ilumino o seu caminho com essa vela para que você me ajude a achar o que eu perdi, (diga o que deseja encontrar). Agradeço desde já a sua ajuda". Quando encontrar o objeto, ofereça uma vela branca inteira para ele. O pires deve ser lavado e utilizado como de costume.
Reza para São Longuinho
"Ó glorioso São Longuinho, a vós suplicamos, cheios de confiança em vossa intercessão. Sentimo-nos atraídos a vós por uma especial devoção, sabemos que nossas súplicas serão ouvidas por Deus nosso Pai, se vós tão amado por Ele, nos fizer representar. Lembrai-vos São Longuinho, prodigiosamente tocado pela graça de Jesus agonizante, em sua última hora, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que recorrem a vossa proteção, fosse por vós desamparado. Assim, dignai-vos interpor em meu favor, vossa valiosa intercessão perante Deus, para que me conceda viver e morrer como verdadeiro cristão, e me auxilie a encontrar o objeto que tanto necessito. Amém".
Oração para Santo Antônio
"Eu vos saúdo, glorioso Santo Antônio, fiel protetor dos que em vós esperam. Já que recebestes de Deus o poder especial de fazer achar os objetos perdidos, socorrei-me neste momento, a fim de que, mediante vosso auxílio, eu encontre o objeto que procuro. (diga qual objeto você perdeu). Alcançai-me, sobretudo, uma fé viva, uma esperança firme, uma caridade ardente e uma docilidade sempre pronta aos desejos de Deus. Que eu não me detenha apenas nas coisas deste mundo. Saiba valorizá-las e utilizá-las como algo que nos foi emprestado e lute sobretudo por aquelas coisas que ladrão nenhum pode nos arrebatar e nem iremos perder jamais. Assim seja"
Cientificamente falando, você nunca encontra as coisas porque, geralmente, as procura em lugares errados. Por exemplo: o lugar mais óbvio que você poderia ter deixado o celular seria no bolso da calça ou na mochila. Contudo, nossa cabeça, na hora do desespero, vai longe e nossos impulsos nervosos nos mandam as possibilidades mais desesperadoras! “Será que deixei meu celular cair? No ônibus? No meio do sofá?”
O lance é que a gente começa a procurar em lugares que não fazem sentido e pedir a ajuda de São Longuinho, quando deveríamos parar, respirar e refazer nossos passos. Então, se você é uma pessoa ansiosa, tende a “perder” as coisas com mais frequência, pois se desespera muito depressa quando, na verdade, a coisa nem estava realmente perdida.
Muitas vezes o problema é que perdemos o controle sobre a nossa atenção e deixamos que o ambiente ou os pensamentos aleatórios nos dirijam.
Não são apenas os estímulos externos que podem nos distrair, mas também os pensamentos intrusivos, muitas vezes na forma de preocupações que não têm nada a ver com o que estamos fazendo.
Podemos implantar uma estratégia de enfrentamento sistemática que inclui uma boa organização (agenda, notas, alarmes, pedidos de lembretes a terceiros, etc).
Faça uma tarefa de cada vez: tentaram nos convencer de que a multitarefa é para todos, mas se você não consegue manter a sua concentração em duas coisas ao mesmo tempo, talvez não seja a melhor estratégia. Tente completar as atividades que você inicia, uma por uma.
O nosso cérebro não está programado para estar ativo e com alto rendimento sempre que precisamos dele. Precisamos aprender a interpretar o que nosso corpo pede. Faça uma pausa, coma de forma saudável, faça exercícios físicos. Tudo isso terá um efeito positivo na sua capacidade de manter a concentração.
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