O Panteísmo - busca @barbaraareiasdivulga - post113
- Bárbara Areias
- 13 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de mai. de 2021

A palavra ‘panteísta’ foi utilizada originalmente por John Toland, em 1705. Algum tempo depois, porém, esta denominação foi contestada por Fay, que preferiu batizá-la de ‘Panteísmo’, expressão até hoje adotada por quem se refere a este corpo teórico. Os panteístas não pregam a crença em um Deus que criou o Cosmos, nem vê Nele um Ser que em tudo intervém. Eles apenas percebem na realidade a expressão divina.
Para o panteísta, “Deus” é a força que une tudo no universo. Assim, cada pessoa, cada animal, cada objeto faz parte de Deus, como os membros de um corpo. Quando juntamos tudo que existe, ficamos com Deus. Por isso, o universo é eterno, não foi criado por Deus porque é Deus.
Deus está em tudo
Não existe um Deus transcendente (maior ou além do universo)
Deus não é um Deus pessoal, com personalidade
Todos somos “partes” de Deus
O panteísmo é uma posição espiritual, uma perspectiva. Tudo o que existe é Deus!
As formas doutrinárias panteístas mais importantes e significativas se encontram no panteísmo clássico, que considera Deus a única realidade, e o universo uma mera manifestação de Deus. O panteísmo materialista ou naturalista parte do universo para Deus, e vê no universo a própria realidade de Deus, que nada mais seria do que a totalidade das coisas que existem, das quais depende para realizar-se. Entre o panteísmo clássico e o naturalista existem muitas versões diferentes do panteísmo.
A Torá diz: “Ama teu próximo como a ti mesmo”. Mas também manda escravizar todos os incrédulos, sejam eles homens, mulheres ou crianças. Jesus mandou oferecer a outra face, mas também disse: “Não vim trazer paz, mas espada”. O Corão diz que aquele que mata um indivíduo mata toda a humanidade, mas também manda matar todos os idólatras que você encontrar.
Se alguém age corretamente porque espera uma recompensa, como uma criança que se comporta bem para ganhar um pirulito, ao invés de agir corretamente porque quer refletir o divino que está em si.
Deus está além das questões humanas, Deus não é uma personalidade divina, mas uma força criativa fundamental no Universo.
Para muitos, a religião promove uma espiritualidade fácil: não precisam pensar, porque pensam por elas e lhes dizem o que fazer. Nos templos com suas hierarquias o que importa é o espírito incorporado no grupo de pessoas que, juntas, concentram sua devoção ao divino.
Ore o tempo todo. Orar é refletir sobre si mesmo e seu lugar no Universo. Todo o seu dia é uma oração. Você verá Deus em tudo e em todos. Ser um crente devoto é se devotar a todas as coisas — porque elas são Deus.
Os panteístas se recusam a se definir em oposição a algo ou alguém. Se sou a mesma coisa que você e que esta mesa aqui na minha frente, o indivíduo perde toda a importância e eu ganho uma identidade global.
Uma espiritualidade ampla, e não limitada pela religião, é desenvolver um espírito panteísta, entender que a fé que têm é expressa de centenas de maneiras diferentes.
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