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Compartilhamento de Conhecimentos

  • POST70
  • 17 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

Na percepção sobre o compartilhamento do conhecimento, verifica-se que o significado atribuído representa troca, divisão e democratização de informações e conhecimentos, para que outras pessoas saibam o que se sabe na organização, podendo facilitar as atividades das pessoas e o andamento dos projetos.

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Ao se mudar do paradigma industrial para o paradigma do conhecimento ou da onda industrial para a onda do conhecimento, mudou-se também a forma de se gerenciar as organizações. Ao constatar que muitas organizações dependem do conhecimento e têm nele o seu maior valor, o gerenciamento desse novo ativo vem ganhando espaço nas práticas organizacionais.

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No início do século, o setor industrial emergia, conseguindo absorver grande parte dos milhões de trabalhadores agrícolas e fazendeiros que foram deslocados pela rápida mecanização dá agricultura. Por muitos anos, proprietários de negócios familiares preocupavam-se em compartilhar sua sabedoria comercial entre seus familiares. Um perfil aceito de colaborador (no paradigma industrial o colaborador não precisava e nem deveria ser inteligente).

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A fim de transformar a organização da onda industrial (baseada no paradigma do comando e controle): para uma organização da onda do conhecimento. Presencia-se, uma multiplicação de organizações cujo principal ativo é um bem intangível chamado conhecimento. Como os fundamentos da economia industrializada mudaram de recursos naturais para recursos intelectuais, percebeu-se necessário examinar o conhecimento que envolvia os negócios e como ele era utilizado.

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“[...] o conhecimento é informação posta em uso produtivo”. Revisando os passos progressivos desta definição, os autores colocam que o dado é um meio de expressar algum objeto ou assunto, informação é o arranjo dos dados em um padrão dotado de significado e o conhecimento é a aplicação e o uso produtivo das informações. A informação portanto consiste em dados organizados, agrupados e categorizados em padrões que possibilitem a criação de significado, enquanto o conhecimento é uma informação que é relevante, acessivel e baseada (pelo menos parcialmente) em experiência. A informação é convertida em conhecimento através de um processo social e humano de compartilhamento de entendimentos e sentidos. Nesse sentido, como o conhecimento passou a ser tratado como um recurso à sua gestão, também se tomou importante nas organizações, sendo denominada de gestão do conhecimento.

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À medida que as empresas se globalizam, elas precisam gerir seus recursos de conhecimento com mais abrangência e eficiência do que no passado e disponibilizá-los internacionalmente. Com a intensificação da concorrência, têm de reunir toda sua capacidade de excelência para servir ao cliente. Ademais, com o uso de novas tecnologias, mesmo as maiores empresas devem maximizar a capacidade de coletar; categorizar; distribuir e utilizar o conhecimento em toda a empresa”.

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Não há concordância sobre a definição de gestão do conhecimento. Enquanto em algumas definições as soluções tecnológicas são mais ressaltadas através do conceito de armazenamento e reaproveitamento de conhecimento, em outras, o elemento humano é mais valorizado em função do compartilhamento e de geração de novas idéias. Embora a tecnologia represente um papel importante, viabilizando o armazenamento e a disseminação, não é exclusiva na gestão do conhecimento.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Management Review em grandes empresas internacionais que têm utilizado a gestão do conhecimento, Wah (2000) descreve que um dos aspectos mais difíceis da gestão do conhecimento está em como fazer as pessoas compartilharem seus conhecimentos. Ao contrário de alguns anos atrás, quando se acreditava que o detentor do conhecimento perdia poder e reputação se compartilhasse suas informações, experiências e conhecimentos subjetivos, sabe-se hoje que o conhecimento não desaparece ou é depreciado quando compartilhado. Ao contrário, valoriza-se e cresce ainda mais. Como afirma Sveiby (1998, p. 17), “(...) uma idéia ou habilidade compartilhada com alguém não se perde, dobra”.

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81415/181654.pdf?sequence=1&isAllowed=y

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