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Pessimismo Extremo X Otimismo Realista

  • POST69
  • 28 de jan. de 2019
  • 3 min de leitura

Tanto o pessimismo exagerado, quanto o otimismo desenfreado, são perigosos. Ambas atitudes nos levam a tomar decisões pouco inteligentes, baseadas mais em sentimentos do que na razão. Dizem que uma pessoa pessimista enxerga o copo meio vazio — e que uma pessoa otimista enxerga o copo meio cheio. Qual filosofia é a mais sábia? Nenhuma delas. Melhor ser um otimista realista, que simplesmente fica com a jarra de água ao seu lado, para deixar o copo sempre cheio.

Há um ditado inglês que diz o seguinte: “O pessimista reclama do vento, o otimista espera que este mude e o realista ajusta as velas do barco.” A boa notícia é que, embora tenhamos uma tendência natural para um dos lados, isso não nos obriga a permanecer nele para sempre. Treinando nossas mentes, podemos mudar nossos mindsets, hábitos e atitudes.

Ser um otimista realista é uma questão de bom senso. para quem tem dificuldade em encarar a vida dessa forma, os expoentes da psicologia positiva garantem: o otimismo pode ser aprendido. Preparar as pessoas para aprender a ser otimistas é exatamente a chave da psicologia positiva.

Na psicologia positiva, o profissional não se concentra nas falhas de seus pacientes, e sim em suas forças e virtudes. É esse núcleo que permite aos pacientes ganhar condições de superar obstáculos – a chamada resiliência (expressão da física que significa poder de recuperação, grau de elasticidade). Uma perspectiva otimista influencia a própria percepção dos eventos, atenuando os negativos e valorizando os positivos.

Ser pessimista com fatos e experiências já vividas repetidas vezes pode até ser compreendida como uma forma de proteção contra a frustração futura, de não querer se iludir. Mas o errado é se basear em suposições e contaminar o próximo com esse mal que é seu, que o seu Ego alimenta. Uma desesperança com potencial para depressão, já que estudos comprovaram essa tendência assim como o de um olhar otimista trás benefícios à saúde.

Pequeno guia para o otimismo:

Não busque a perfeição a todo custo.

Aceitar a imperfeição ajuda a afastar a infelicidade e a ter expectativas mais realistas. Dinheiro não é essencial. Segundo pesquisa publicada em 2008 na revista Social Indicators Research, os participantes concentrados em ganhos materiais estavam menos satisfeitos com seu trabalho, família, amigos e saúde do que os menos materialistas.

Desenvolva uma atitude de gratidão.

É raro notarmos que há muitas coisas boas em nossa vida, como um lar ou refeições regulares. Segundo vários estudos, quem escreve sobre as experiências que lhe agradam fica mais feliz, menos ansioso, progride mais em seus objetivos pessoais e dorme melhor.

“Contamine-se” com a felicidade do próximo.

Vários estudos mostram a importância de uma boa rede de relacionamentos – cônjuge, familiares, amigos – no estado de espírito positivo de uma pessoa. É fundamental manter um espaço para essas relações.

Ajude-se ajudando os outros.

Estudos mostram que, ao ajudar o próximo, sentimo-nos preenchidos por um propósito mais elevado e relevamos nossos próprios problemas.

Aprenda a perdoar.

Perdoar significa livrar-se de sofrimentos antigos que bloqueiam o início de outras atividades. Assimilar os fatos que causaram esse estado e seguir em frente reduz a depressão, a ansiedade, o estresse e a sensação de impotência.

Faça uma limonada com seus limões.

Reavaliadas, experiências amargas mostram lições preciosas – Uma vez iniciado, o procedimento se torna cada vez mais automático.

Como colocou Epicteto, o filósofo estoico: “Não podemos escolher as circunstâncias externas das nossas vidas, mas podemos escolher a maneira como reagimos a elas”.

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