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Conceito Moda – O que ela pode causar, e não à sua prática.

  • POST11
  • 5 de ago. de 2012
  • 2 min de leitura

Moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação

Compreender a moda contribui para uma compreensão de nós mesmos e de nossa maneira de agir. A moda afeta a atitude da maioria das pessoas em relação a si mesmas e aos outros.

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A moda no vestuário teve suas origens no fim do período medieval, possivelmente no inicio do Renascimento. Existiram roupas muito antes que ela surgisse. Em geral, ricos e pobres usavam roupas com formas semelhantes, embora os ricos mandassem fazer as suas de materiais mais caros e usassem ornamentos.

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Há uma serie de fenômenos não relacionados a roupas, mas que podem ser descritos como “moda”, e nesse sentido o termo tem uma extensão muito mais ampla que “roupas”.

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A Europa experimentava então um desenvolvimento econômico considerável, e as mudanças econômicas criaram a base para mudanças culturais relativamente rápidas. As formas básicas das roupas passaram a mudar rapidamente, e os detalhes superficiais mais ainda. As roupas passaram a ter uma importância crucial para a construção da individualidade humana. Uma forma de arte visual, uma criação de imagens com o eu visível como seu meio.

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A identidade torna-se algo que precisa ser criado, e essa criação se funda numa interpretação de que somos e numa avaliação forte de quem deveríamos ser. A identidade pessoal tornou-se, portanto uma questão de manter um estilo de vida.

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Enquanto uma tradição é legada, um estilo de vida é escolhido. Desprovidos de tradições, somos construtores hiperativos de estilos de vida, numa tentativa de formar significados e identidade. Seu principio é criar uma velocidade constante crescente, fazer um objeto se tornar supérfluo o mais rapidamente possível de modo a dar lugar a um novo. Estamos viciados em experiências, e as experiências são uma questão de estimulo emocional.

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Nunca consigamos o que queremos quando a meta de nossa vida é o consumo. Como os padrões mudam constantemente à medida que chegamos perto de satisfazê-los, a linha de chegada nunca se torna realmente mais próxima.

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O gosto classifica, e classifica a pessoa que classifica: Os sujeitos diferem um dos outros no modo como distinguem entre o belo e o feio, o requintado e o comum ou vulgar, e através dessas distinções a posição que os próprios sujeitos ocupam dentro de classificações objetivas é expressa ou revelada.

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O post acima utilizou o livro Moda: Uma filosofia – L. Svendsen como referencia.

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